segunda-feira, 20 de junho de 2011

MÃE

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Meu amigo querido, companheiro Carlinhos, falou coisas lindas sobre a minha mãe em seu Blog. Isto me fez muito feliz.
No entanto, lembrei de um momento em que eu estava triste, quando chamei por ela através deste texto:


TOMBO
Eu caí, estou estendida de bruços no chão áspero,
Meus joelhos e cotovelos ardem, sangram
E eu choro incessantemente, ...

Que falta que me faz uma Mãe!
Como a vida é má! madrasta!
Torna-nos mães, tira-nos as Mães.

Eu queria ser eternamente filha,
Brincar toda a minha existência com a Maísa, a Aline e a cachorrinha de estimação,
E ao tropeçar e cair,
Chamar a Mãe para assoprar as minhas feridas, pedir, ainda entre lágrimas, uma “coisinha” para curar a minha desnutrição de “coisinhas”.

,... E quando eu conseguir me levantar deste chão áspero,
Terei que tomar banho,
E a água escorrerá sobre as feridas abertas e o choro voltará novamente.



Acho que ela ouviu, veio me levantar do chão e assoprar as minhas feridas.

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