Em terra que bate o mar, bate forte o coração.

Em dias azuis e noites coloridas,  o amor se manifesta em frente ao mar a perder de vista.

Em dias de cor de cinza, os melhores beijos e abraços se recolhem afastados da Avenida  Malecon . 




 
O mar inconformado se lança numa insistente busca do amor extraviado pelas ruas de Havana.  





Ouvindo Beira Mar de Gil

Minha casa em Cuba

Habitei este espaço pequeno da encantadora La Habana durante alguns dias deste de final de janeiro e meados de fevereiro. Aqui eu fui acolhida calorosamente pela moradora desta casa – Nancy -  e toda sua vizinhança. Nancy me ensinou a fazer tortilha, me ensinou como se compra nos mercados com a moeda nacional e com o CUC (ela interveio quando ia comprar a banana mais cara da minha vida. Hehehehe!!), me ensinou que do  forte café cubano a gente toma “um muchito”, me explicou como chegar a todos os lugares usando o transporte coletivo de Havana e me contou um pouco de sua trajetória de vida, suas tristezas, suas alegrias e a dificuldades dos anos iniciais da revolução.   Nancy me deu a sua casa. Casa que agora, segundo ela, é a minha casa em Cuba.      Nossa!..., Que incrível!... Como a Nancy se parece com a minha Tia Estelita de Carazinho-RS, - São duas mulheres que não tem medo de compartilhar seu amor e suas coisas com as outras pessoas.

CUBA

Vivi 16 dias incríveis em Cuba, voltei mais apaixonada pela revolução, por Ernesto Guevara de La Sierna, por Fidel Castro, pelo povo Cubano, e , também, pelos brasileiros, paranaenses, que conheci nesta viagem e que juntos participamos do PEDAGOGIA 2013 em Havana. Chorei de emoção em Santa Clara a mirar os monumentos que guardam a história de Chê Guevara, na Praça da Revolução, na calle 12 Y 23, olhando o mar na avenida Malecon, no teatro Karl Marx, com os alunos na escola secundária de Boyeros. Cantei na La Bodeguita Del Medio, tomei mojito, cerveja e o café forte de cuba, caminhei por las calles, descobri encantos e cantos em todos os cantos, vibrei com a vida que se agita nas ventanas dos desgastados mas orgulhosos prédios de La Habana Vieja - orgulhosos e dignos como os seres humanos que lhes habitam as entranhas. Este povo ama o Brasil, ama Lula e Dilma, e EU AMO CUBA.

Durante os próximos posts tentarei relatar o que toquei, cheirei, degustei, ouvi, mirei e admirei nestes dias que vivi um pouquinho de Cuba em Havana e seu entorno, Santa Clara e Varadeiro.