sábado, 30 de junho de 2012

CHIMARRÃO,CUZCUZ E CAFÉ

Edivaldo Pedro e a doce pequena Risoneide, juntamente com o mais pequenininho da trupe, todos com aquele falar que revela trejeitos atávicos daquele poeta paraibano do absurdo, chegaram neste rancho que conserva ainda a sonoridade milongueira do pampa gaúcho, trazendo um cheiroso vaso de hortelãs para enriquecer o chimarrão das manhãs e também um pote de cuscuz, fumegante, amarelinho, deliciosamente preparado para ser saboreado com um café recém coado. Vejam só que maravilha! Coisas deste querido cumplice de poesagens e vagabundias nos palcos deste noroeste paranaense. ...E, neste embalo, o Trapos pretende cantar e contar nestas terras vermelhas, mais uma história com cheiro irresistivelmente preto de café recém coado, sabor amarelinho de cuscuz delicioso e melodia verdejante da água quente de encontro ao porongo moreno, curtido pelas longas mateadas deste encontro brasileiríssimo. Aqueleabraço para o dramaturgo Zé Maria Rodrigues.

domingo, 17 de junho de 2012

Festival de Teatro de Paranavaí

O Grupo Trapos esteve participando durante a semana de 02 a 09 de junho do 7º Festival de Teatro de Paranavaí, onde levou ao palco a peça O Caixeiro da Taverna de Martins Pena. Tivemos uma semana muito intensa, com muitas oficinas, debates e espetáculos vindos de diversas cidades do estado do Paraná, São Paulo, Rio de janeiro, Maranhão e Sergipe, aliados a uma recepção e organização impecável por parte das equipes responsáveis pelo evento: Fundação Cultural e Serviço Social do Comércio (Sesc) Paranavaí. Voltamos com mais bagagem, pois trouxemos muitas ideias e inspiração para novos projetos e certeza de que vamos tirar da gaveta os projetos antigos. Vamos, agora com redobrada energia, retomar a caminhada em busca da melhor forma de fazer e expressar a nossa arte aqui nestes longes ou em qualquer palco que possamos pisar. A experimentação artística é vital para cada um de nós. Ainda que tenhamos que nos dedicar a outras profissões para garantir o sustento, o abrigo e o conforto para os nossos corpos, não resta dúvidas que o que nos faz respirar com mais vontade é a arte, é o teatro..., são estas possibilidades incríveis que se descortinam neste contexto.