domingo, 16 de setembro de 2012

HOMEM-PEIXE

Pulou para fora do aquário
 Rastejou-se no carpete
 Procurou um mar imaginário
 Sem que ninguém soubesse. 
 Rolou da escada 
Querendo alcançar a rua
 Chegou até a escada
 Saiu embaixo da chuva. 
Seguiu pegadas 
Deixou vestígios 
Descamou-se em estradas 
De delírio.
 Atravessou pistas 
Chafurdou na lama 
Prejudicou as vistas 
Machucou as barbatanas. 
Mergulhou em poças 
Refugiou-se no cais do porto
 Esbarrou em louças 
Sem nenhum conforto.
 Buscou um barraco 
Um pedaço de vitirne 
Uma peça de teatro 
Um roteiro de filme. 
 Um conto Uma canção 
Ficou sem ponto 
Sem noção. 
Nada encontrou 
Nem mesmo um tema
 Só se encaixou
 Neste poema 
 (Márcio Rufino)


Conheci virtualmente este poeta maravilhosos (a net permite estes encontros incríveis)em visita  blog de Marcio Rufino: http://emaranhadorufiniano.blogspot.com.br/. Tem muito mais coisas boas por lá.

Aqueleabraço Marcio Rufino.

Um comentário:

  1. Muito obrigado pelo carinho minha queirda Neusa Portlio. Apareça lá nosso Emaranhado sempre. Bjs!!!

    ResponderExcluir